sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Os Primórdios do Serviço Marítimo da GF

Uma Lancha a Remos e a Canhoeira Lagos, esta pertenceu à Esquadrilha Fiscal da Costa criada pela Guarda Fiscal logo após a sua fundação, em 1885 ( Capa de Pela lei e Pela Grei, nº 4 - 2004, GNR.



A vocação marítima da Brigada Fiscal data de mais de um Século quando Sua Majestade El-Rei D. Luís, no dia 17 de Setembro desse longínquo ano de 1885, promulgou o Decreto n.º 4 que criava um corpo especial da força pública denominada de Guarda Fiscal que, um ano mais tarde, já contava com 4.179 homens para o Serviço Terrestre e 618 militares para o seu SERVIÇO MARÍTIMO1.
Desde 1886, com a Esquadrilha de Fiscalização da Costa composta por 5 canhoneiras, (a Tavira, a Açor, a Faro, a Tejo e a Lagos), até às recentes e sofisticadas LVI (Lancha de Vigilância e Intercepção) da Classe Ribamar, vários tipos e modelos de embarcações sulcaram as águas (e algumas ainda o fazem) ao serviço Guarda Fiscal.
Podem-se destacar, entre outras, uma embarcação propulsionada a remos de 1938 (a Ronda); uma Lancha de 1967, construída em madeira e com um motor de 120 hp (a Amareleja); uma Lancha de 1980, construída em fibra de vidro (a Rio Leça); nove Lanchas da Classe Riamar 700 de 1980 (a Santarém, a Montalvão, a Guarda, a Fontainhas, a Rio Douro, a Bom Sucesso, a Salréu, a Temível e a Dão) e a Classe Centenário, assim chamada por
ter sido entregue à Guarda Fiscal aquando do seu centenário em 1985 (a Centenário, a Nortenha e a Flecha Azul).

Major Taciano Correia

Artigo completo em:
http://www.gnr.pt/portal/internet/gabinete_imprensa/revista_gnr/edicoes/2004/n4/temaDeCapa/TemadeCapa.asp

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