quinta-feira, 7 de abril de 2011

Os Refugiados de Barrancos - documentário

Já anteriormente tínhamos informado da realização de um documentário espanhol sobre os refugiados de Barrancos durante a Guerra Civil de Espanha. É uma excelente lição de história sobre um assunto que, em Portugal, teima em ficar esquecido. Se o destaque vai para o Tenente Seixas, da Guarda Fiscal, por ser o comandante operacional das várias forças militares que vigiavam a fronteira devido à Guerra Civil ( o que prova o "estatuto" da GF na raia terrestre, como nos diz Maria dulce Simões, abaixo), e por ter ocultado um segundo campo não autorizado, não podemos também esquecer a acção do tenente Soares da GNR, que fez frente aos partidários de Franco que disparavam contra os refugiados que já se encontravam do lado da fronteira portuguesa. "(...) A fronteira de Barrancos era vigiada desde Agosto de 1936 por militares do Regimento de Infantaria 17 de Beja, sob ao comando do capitão Aristides Coimbra, por forças da Guarda Nacional Republicana sob o comando do tenente Oliveira Soares, por uma Brigada Móvel da (P.V.D.E) dirigida pelo agente Júlio Lourenço Crespo, e por militares da Guarda Fiscal. O responsável pelo comando técnico das operações no terreno era o tenente António Augusto de Seixas, comandante da Guarda Fiscal da Secção de Safara. Esta responsabilidade comprova o poder da Guarda Fiscal na fronteira, apesar de contestado por outras organizações militares destacadas para esta “missão” (Simões, Dulce, Os Refugiados da Guerra Civl de Espanha)-


OS REFUGIADOS DE BARRANCOS (clique para ver o documentário)


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Documental de Producciones Mórrimer. Sinopsis: Septiembre de 1936. Los últimos pueblos republicanos situados junto a Portugal son conquistados por las tropas del general Franco. Al igual que en Badajoz y otras poblaciones, la represión que desatan es brutal. El apoyo del dictador portugués Salazar a los golpistas no hace aconsejable huir hacia Portugal, pero para muchos es su única salida. De esta manera, cientos de personas deciden cruzar la frontera perseguidos de cerca por los sublevados. El procedimiento habitual de las autoridades portuguesas es entregarlos a sus aliados franquistas, que proceden a fusilarlos sin tardanza. Sin embargo, gracias a la humanitaria intervención del teniente portugués António Augusto de Seixas, se crean dos campos de refugiados junto a la localidad de Barrancos para alojar y proteger a este grupo de españoles.