COMANDO GERAL - Lisboa
CENTRO DE INSTRUÇÃO - Queluz
BATALHÃO N.º 1 – Lisboa
BATALHÃO N.º 4 – Coimbra
MADEIRA
AÇORES
(Página em Construção)
Procuramos manter viva a centenária Guarda Fiscal. Fotos antigas e actuais de instalações que lhe pertenceram, fotos de guardas, relatos de ocorrências em serviço, troca de contactos para confraternização de "picachouriços", etc. etc. Tudo é possível. Envie correspondência para picachouricos@gmail.com (tudo em minúsculas)
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Para além das origens da companhia, da evolução do seu dispositivo, designadamente as suas secções e postos, são-nos dadas outras informações e documentos de interesse, como dados estatísticos do pessoal, meios auto e de transmissões , controlo de fronteiras, entre outros.
Iniciaremos também a publicação de fotos dos quartéis daquela companhia a partir do acervo fotográfico digital do Sargento-Mor Maldonado, por este gentilmente cedido para um melhor conhecimento público do património pertença da GUARDA FISCAL.
A título de curiosidade, verificámos que o dispositivo desta companhia, nos últimos anos da Guarda Fiscal, comportava 3 Secções Fiscais ( Chaves, Montalegre e Gerês) a que pertenciam 48 Postos Fiscais.
Certamente, alguns dos nossos leitores fizeram serviço nestes postos.
Publicamos hoje duas fotografias da sede da Companhia, Secção e Posto, de Chaves.
Quem puder dar-nos mais informações sobre este quartel, designadamente o destino que lhe foi dado e o seu estado atual, agradecemos.
[Segundo informação de Miguel Alves, e outros, a que agradecemos, as instalações atualmente (2021) são ocupadas pelo Posto de Trânsito da GNR de Chaves.]
Este e outros artigos e trabalhos sobre a Guarda Fiscal podem ser consultados no nosso site, link abaixo:
ARTIGOS E TRABALHOS SOBRE A GUARDA FISCAL E O CONTRABANDO
A Equipa do Picachouriços - Guarda Fiscal
Tivemos conhecimento de uma excelente obra, publicada em 2019, da autoria do Sargento-Chefe da Guarda Fiscal Cassiano Fernandes Martins e de Carlos Alberto Paiva. Trata-se de "Fio da Meada, Fio da Navalha" biografia de Cassiano Martins e das muitas voltas que deu na sua já longa vida.
Escrita de forma cativante e com "pitadas" de bom humor podemos, muitos de nós que tivemos vivências semelhantes, recordar a vida difícil de pobreza e miséria nas aldeias do interior, o flagelo da Guerra Colonial alimentada por inocentes inocentes jovens dessas mesmas aldeias, "carne para canhão", muitos acabando por ser mortos e abandonados , "como bichos" (como diz Cassiano) num qualquer descampado porque "ficava caro" ao Estado Salazarista trazer os corpos de volta às suas aldeias, às suas mães e famílias enlutadas.
Podemos, depois, ver o difícil percurso na Guarda Fiscal e nos seus postos isolados, então debaixo de disciplina férrea, especialmente para os soldados e cabos. Podemos também aperceber-nos que o "compadrio", as "cunhas", os "empenhos", os "conhecimentos", as "luvas", como forma de ascensão social, em detrimento do valor e do mérito, e que infelizmente continuam a grassar na sociedade atual, já existiam e não são mais que a continuação de procedimentos herdados do tempo da Ditadura, como bem se pode ler nas linhas e entrelinhas da biografia de Cassiano Martins.
Há ainda um aspeto, narrado pelo autor, que é um pouco insólito: os próprios Guarda Fiscais serem incentivados pelas chefias a fazer contrabando, ganhando um acréscimo ao ordenado com isso. Lá que se "fechasse os olhos" para entrarem divisas necessárias no país, ainda vá lá, agora que fossem os próprios guardas a fazer contrabando só prova que o Estado Novo afinal estava Podre de Velho.
Uma obra que aconselhamos vivamente a leitura e que nos ajuda a compreender melhor os tempos difíceis de Outrora para que não caiamos neles, de novo, Agora.
Diz-nos Cassiano Martins:
"SEI QUE VOU DEIXAR PARA OS VINDOUROS TRECHOS DA HISTÓRIA DE UMA ÉPOCA, DE UMA VIDA, DE USOS E COSTUMES QUE JAMAIS VOLTARÃO A TER A MESMA FORMA. E NO ENTANTO, NEM EU, UM DIA, TEREI MAIS A MESMA FORMA, A NÃO SER A DE ESTAS LINHAS QUE VOS DEIXO."
Nota: Tratando-se de uma obra de autor verificámos que não está à venda nas livrarias, mas não será difícil encontrar os autores nas redes sociais e encomendar o livro ( se não tiver esgotado).