quinta-feira, 29 de setembro de 2016

23º Convívio Nacional - Militares da Guarda Fiscal em Festa


O Convívio Nacional dos Guardas Fiscais deste ano coincidiu  com o dia da criação do Corpo da Guarda Fiscal, a 17 de setembro de 1885. A Guarda Fiscal fez, portanto, 136 anos no passado dia 17 de setembro, tendo sido distintamente homenageada com este grande Convívio em Mangualde.
Destacamos três  pontos fortes associados ao 23.º Encontro:
- A publicação recente de mais uma obra literária do Major Infante ( o sempre "jovem" e dinâmico impulsionador destes convívios);
- A presença de um camarada  trajando a rigor o uniforme n.º 2 da N/ Guarda Fiscal, que "abrilhantou" a receção na Câmara Municipal e dignificou a Missa em memória dos falecidos ( exemplo que   poderia ser seguido por outros GFs nos próximos Encontros);
- A Mensagem do Tenente - General Cabral Couto, Comandante Geral da GNR, que enaltece o centenário trabalho da Guarda Fiscal em prol das finanças do país, não esquecendo o seu importante  papel na transição da ditadura para o atual sistema democrático.
Bem-hajam todos os que contribuiram para o sucesso de mais este Convívio Nacional.

A Equipa do PicaChouriços - Guarda Fiscal














          Dia 17.Dez horas da manhã. No largo frente ao Município de Mangualde começam a vislumbrar-se os primeiros participantes dos cerca de 400 militares que do Minho ao Algarve quiseram uma vez mais dizer sim ao 23º Convívio Nacional. Aqueles abraços, aquelas risadas de alegria que cada um manifestava à sua maneira eram bem o testemunho do quanto se sentiam bem junto dos colegas. 
       Já no Salão Nobre da Câmara onde foram recebidos pelo Ex.mo Presidente da Câmara, Dr. João Azevedo, o Maj.Infante historiou os Convívios frisando que em 23 anos do evento, pela primeira vez, se repetiu o mesmo local do Almoço, fruto do serviço exemplar com que foram presenteados, daí terem voltado. Foram ofertados 4 livros já publicados pelo Major que ficam a constar na Biblioteca da Autarquia. O Presidente da Câmara agradeceu e felicitou a Organização pela sua escolha. 
      Tirada a foto da praxe seguiu-se a romaria até ao Complexo Paroquial onde os esperava o Snr. Cónego Seixas para celebração da Missa em sufrágio de todos os colegas que já cumpriram a lei da vida. Foi lido um poema da autoria do Maj. Infante – “ vamos sorrir “ -  de que se destaca: “ …Finalmente vamos descobrir/Tudo o que de bom há em nós/Procurar ser gente/Com muitas certezas/Com rumo certo/E seguir…seguir sempre em frente/Por mim vou tentar/Não vou virar as costas/Vou lutar/E contigo, sempre juntos/Vamos sorrir, vamos sonhar. Foi oferecido um livro com dedicatória alusiva ao evento “ Ventos que sopram “. Gritaram-se “ os gritos da Guarda Fiscal” e foi a debandada, em cortejo automóvel, até à Quinta ( Gandufe ) onde puderam degustar umas entradas, dispersas pelos relvados do jardim que mereceram, uma vez mais, os maiores encómios por parte de todos os presentes. Serviço espectacular, esmerado, de muita qualidade. 
       Já dentro da sala, antes de começar o repasto, foi lida a Mensagem enviada pelo Ex.mo General Comandante Geral da GNR de que se destaca : “ … é com muito agrado que, por ocasião deste já tradicional evento, me dirijo a todos vós, militares que devotadamente servistes a causa da Guarda Fiscal e respetivas famílias, felicitando-vos pelo espírito de sã camaradagem  que ressalta de uma tão nobre iniciativa que já perdura no tempo e pelo orgulho com que recordais a instituição a que pertencestes e aqueles que honradamente asseguraram, através dos tempos, a sua existência e a alcandoraram ao prestígio de que desfrutou.” E, já no seu términus :“…Renovo o meu apreço e consideração pela forma meritória como ativamente tendes contribuído para reavivar a história e a memória de uma instituição centenária que tão relevantes serviços prestou a Portugal, exortando-vos a que continueis a realizar esta marcante iniciativa à qual me associo, em meu nome pessoal e do Comando da Guarda, pelo que a mesma significa para a compreensão da nossa identidade coletiva e para a preservação de todo um património que também é pertença da Guarda Nacional Republicana. “. Foi lida também a resposta da Organização à Mensagem recebida.
     E chegou o momento alto do Convívio em que todos, de mãos dadas e erguidas, lembraram os colegas falecidos ouvindo “ O toque de silêncio “ com projeção de vídeo. Espetacular impacto, comovente.


     E, depois de um fim de tarde em grande com o indispensável bailarico, partiu-se o bolo de aniversário, regado com champanhe, ao som dos parabéns . Vieram os abraços da despedida envoltos naquela chama de que vale a pena viver em amizade. E, em 2017, lá estarão em local ainda não escolhido mas na mente surge uma deslocação à Madeira, quem sabe…

Major Infante





1 comentário:

  1. Uma cabeça sem memória é uma praça sem guarnição.
    As águas verdes da memória, onde tudo cai. E é necessário remexer. Algumas coisas tornam a subir à superfície.
    Um abraço para todos os companheiros de vida e de armas.
    António Eduardo Gomes Duarte 2108/79

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